sexta-feira, 22 de abril de 2016

Socialismo como oposto à riqueza

Eu fico muito triste ao ver que muitas pessoas que, a princípio, foram tolamente iludidas com as supostas vantagens de se ter uma analfabeto como presidente da república, como se o fato dele ter origem pobre fosse uma virtude, e que hoje ainda defendem a quadrilha que tomou o país de assalto, como se estivesse defendendo o time de futebol preferido. Não foi pouca coisa o que fizeram, transformando o país que já foi a QUINTA ECONOMIA MUNDIAL, em um paiseco em frangalhos. 


Reconheço que pessoas doutrinadas nas teorias do socialismo, especialmente aquelas que tiveram seus cérebros formatados em cursos superiores (via de regra, na área de humanas), acreditam do fundo do coração que riqueza se divide. Acreditam que tirando dos ricos, alguma coisa melhorará para quem é pobre. Mas como eu disse, isso é apenas formatação mental, o socialismo nunca se sustentou economicamente - quando você tira algo de alguém que é rico, e você pode até tirar TUDO, ele sairá de onde está, e logo estará rico novamente - porque riqueza é algo que se CRIA, e só quem sabe criar riquezas é rico.


Riqueza não é algo que se divide. Vejam a história de herdeiros de grandes fortunas – não conheço um registro sequer de UM que tenha, de sua parcela, criado algo que sequer se assemelhasse ao monte mor.


A pobreza, por sua vez, é inerente a uma forma de SER. Dê um prêmio de mega sena para um pobre, e ele será um pobre TEMPORARIAMENTE com dinheiro. Porque o pobre acha que ser rico é ter dinheiro - quando na verdade, o dinheiro é mera consequência.


Dinheiro é uma ferramenta, assim como um martelo ou uma arma de fogo. Se você sabe utilizar uma ferramenta, você constrói coisas com ela, mas se você não sabe, o mero fato de tê-las em suas mãos pode representar perigo para si e para outrem.


Ayn Rand, em "A Revolta de Atlas", coloca isso de forma didática - se você retira dos ricos os meios deles produzirem riqueza, eles apenas e tão somente saem e vão para outros países, onde a produção de riquezas é estimulada. E sem os ricos, os pobres não tem nada - porque os pobres não sabem produzir nada, não sabem CRIAR nada - os pobres apenas e tão somente fazem aquilo para o que são contratados, mas não tem INICIATIVA CRIATIVA.


Se Lula fosse algo mais do que um bosta, ele não teria enriquecido roubando o dinheiro da pátria, mas teria enriquecido ANTES, produzindo algo.


Um pobre sente inveja de um rico com sua Mercedes Benz zero quilometro – mas se o rico não tivesse comprado o carro, este dinheiro estaria parado na cadeia especulativa, sem nada produzir. Se ele comprou o carro, gerou empregos e pagou impostos.


Mas de onde vem a inveja do pobre, ao observar a Mercedes Benz? Basicamente, vem da ciência de sua impossibilidade absoluta de ter não o carro – que pode ser comprado com dinheiro – mas AQUELE MODO DE VIDA. Este é o motivo pelo qual o pobre, mesmo tendo dinheiro, continuará sendo pobre. Ao ter contato com dinheiro, ele irá gastá-lo para criar um simulacro de riqueza – irá se cercar de bens suntuosos.


Na década de 80 eu conheci um senhor português, dono de uma loja de carros importados na Rua Cerro Corá, em São Paulo. Ele chegou no Brasil em estado da mais absoluta pobreza, começou a trabalhar com a força de seus próprios braços, logo adquiriu um cavalo, uma carroça, e trabalhava todos os dias, de sol a sol junto com o seu animal. Me lembro de uma coisa que me marcou em sua narrativa – ele tinha muita vontade de tomar um refrigerante, mas se negava a fazer isso, porque sabia que precisaria de CADA CENTAVO para conseguir construir a sua vida. Ele tinha consciência de que o dinheiro, fruto do seu trabalho, era uma FERRAMENTA – assim como a sua carroça. Um pobre jamais compreenderia tudo o que está embutido nesta lição, ou, pelo contrário, consideraria absurdo este nível de privação pessoal.


Um pobre entra no seu emprego, e fica pensando na “mais valia”, nos seus direitos trabalhistas, fica calculando o tempo para suas férias. O pobre trabalha, recebe seu dinheiro, e compra as coisas que necessita, muitas vezes pagando juros sem nem perceber que está dispendendo HORAS DE TRABALHO para remunerar o dinheiro utilizado para ter acesso a um bem que, se fosse adquirido através de planejamento e poupança, teria saído muito mais barato. Mas o pobre não consegue enxergar isso – ele só faz a conta do seu salário, e se a prestação do carnê se encaixa em seu orçamento. O pobre trabalha e paga pelo conforto pessoal dentro dos limites de seu orçamento – e quando erra no cálculo, se endivida, ficando em situação de grave privação (diferente daquela privação voluntária do meu amigo português).


O seu modo de vida é tão trancado, que ele enxerga a riqueza como uma impossibilidade para quem “trabalha honestamente”.


O pobre associa “riqueza” ao fato de usufruir de bens e alguns serviços. Por exemplo, se um pobre consegue através de um crédito facilitado viajar e passar alguns dias em um resort, ele se sente rico. Ele não consegue compreender que ele está dispendendo quantias incompatíveis com seu padrão de vida, e que o fato de pagar isto em 60 pagamentos apenas está forçando seu orçamento para baixo, nos próximos 5 anos.


Aí está a gigantesca mentira vastamente disseminada, segundo a qual os comunistas elevaram o padrão de vida dos pobres. Não elevaram nem um único milímetro – apenas deram crédito fácil. Este crédito fácil tem dois resultados possíveis – ou não será pago, ou esmagará o orçamento do pobre.


O rico pode – e deve – gastar o seu dinheiro. Mas o faz sempre de forma a não diminuir o seu modo de vida. Quando um rico separa uma quantia para adquirir uma aeronave de alguns milhões de dólares, o faz sabendo que a aeronave irá depreciar, gerar despesas, e tem consciência de que este dinheiro assim empenhado estará diminuindo o seu capital de giro. Então, a aquisição de uma aeronave, para o rico, leva em conta o quanto de benefício lhe será proporcionado, e se vale a pena pagar por isso.


Quando Ayrton Senna adquiriu um jato particular, isto estava totalmente de acordo com os seus ganhos e a sua rotina de trabalho. Ele não GASTOU este dinheiro, apenas investiu em sua própria carreira. O pobre não vê isso, só enxerga que ele era rico e por isso passeava de jatinho particular – o pobre gostaria de ter o jatinho, mas não enxergaria todo o contexto onde o jatinho é uma ferramenta de trabalho.


Comunistas também gostam de jatinhos particulares. Eduardo Campos faleceu em um, novinho. Interessante é comparar esta realidade com o Manifesto do PSB, seu partido - eles pregam o fim da “exploração do homem pelo homem”, pregam o fim da propriedade privada, do ensino privado, pregam que todos os meios de produção devem pertencer exclusivamente ao Estado, pregam que o Estado deve ser o único importador/exportador, etc.


O Estado deve ser o único empregador. Mas o GESTOR da coisa pública, como fica? Ele, que prega o fim da propriedade privada (riqueza), vive na opulência, viaja de jatinho particular novo, mora em mansões suntuosas, tem todos os benefícios da riqueza. Em outras palavras, o que todos os regimes socialistas fazem, na prática, é exterminar a riqueza particular, e dá-la para os gatos gordos do ParTido. Os pobres, ah, os pobres. Estes sempre ficam muito mais pobres, porque quando deixam de existir as pessoas que CRIAM RIQUEZAS, e em seu lugar sobem analfabetos que gerenciam as contas públicas como macacos gerindo um estoque de bananas, em determinado momento faltará até os insumos básicos. Falta até comida.


Um ladrão é um ladrão, e nada mais do que isso. Robin Hood era um bosta de um ladrão. Sem capacidade de fazer algo por si mesmo, roubava e distribuía aos pobres algo que não lhe pertencia. Se um governo rouba de alguns para distribuir para outros – e pouco importa se o faz na forma de leis; quando um governo incentiva a não geração de riquezas, estimulando uma situação onde um número cada vez maior de cidadãos abandona as atividades produtivas para simplesmente passar a viver de bolsas esmola; quanto um governo sobretaxa as atividades produtivas a tal ponto de inviabilizar a atividade econômica; quando um governo estabelece como “culpados” pela crise justamente aqueles que CRIAM AS RIQUEZAS da nação... Bom, ao se chegar neste ponto, há um colapso econômico.


O colapso ocorre justamente pelo fato de que aqueles que sabem produzir riquezas, podem fazê-lo em qualquer lugar do mundo. Se aqui a atividade econômica é punida por um governo formado por pessoas que desconhecem a forma de se produzir riquezas (e que tem ódio natural contra aqueles que sabem produzir), as pessoas (e empresa, e grupos empresariais inteiros) simplesmente ASSUMEM o prejuízo local, encerram suas atividades, e continuam trabalhando onde os governos PREZAM a atividade econômica.


Nasci e cresci no Brasil. Vivi e trabalhei sob inflação de mais de 70% ao mês, e SEMPRE ouvi falar em crise. Mas olhava ao redor, e tinha consciência de que estava em um país com amplas oportunidades, inclusive com mais facilidades do que na maioria dos países do mundo. Para pessoas que só sabem ser empregadas, é lógico que países com salários melhores sempre foram interessantes. Mas para quem sabe criar, o Brasil sempre foi fantástico. Até o poder chegar nas mãos dos merdas que, por serem analfabetos e detestarem trabalho (mas se denominam “trabalhistas”), a nossa nação foi destruída.


Você não verá nenhuma notícia em jornal, televisão ou mesmo na internet dizendo isso, mas a REALIDADE é que a economia do Brasil está mais arrasada do que a de países destruídos por guerras. Deixo aqui este registro, que poderá ser lido daqui muitos anos.


Cada maldito defensor do socialismo é PESSOALMENTE CULPADO por tudo o que está acontecendo aqui, agora.


Trabalharei para que algum dia estes sejam responsabilizados. Que se torne CRIME pregar ou defender publicamente socialistas de qualquer matiz. Quando este dia chegar, teremos possibilidade reconstruir a nação.



P.S.: Leia meu artigo O que é a Riqueza.