domingo, 27 de fevereiro de 2011

Moral e ética da nova geração

Minha esposa é professora de ensino fundamental de uma escola particular, cristã, em Araraquara.

Os professores, bem como a maioria dos alunos, pertencem a diversas denominações religiosas cristãs.

Bem, esta semana ela propôs uma questão ética para seus alunos, e ao que parece conseguiu obter um feedback bem sincero de seus alunos, mas as respostas dadas são pra lá de preocupantes.

A questão era a seguinte:

- Você está na fila do caixa do supermercado, quando uma senhora deixa cair uma nota de R$ 50,00. Só você percebe isso. O que você faria? Por quê?

De um conjunto de 30 alunos, estas foram as respostas:

→ Aproximadamente metade dos alunos não devolveriam o dinheiro;

→ Um pouco menos da metade dos alunos devolveriam, só porque era uma senhora. Se fosse qualquer outra pessoa, eles não devolveriam;

→ 7 alunos da classe devolveriam normalmente por ter consciência de que aquele dinheiro não lhes pertence.

Estes são alunos de classe média, criados em uma cidade com o maior índice de desenvolvimento do Brasil (FIRJAM, 2010), e cujos pais tiveram a preocupação de colocar seus filhos em uma escola com princípios cristãos, ou seja, devem ter passado conceitos de boa moral para seus filhos. Fico imaginando, quais seriam os resultados deste mesmo teste no restante de nosso país?

Obs.: Artigo censurado pela minha esposa.