sexta-feira, 13 de novembro de 2015

Somos escravos das leis da ciência

O mundo está falecendo por falta de conhecimento comum, mas, principalmente pelo fato de há séculos termos soterrado o pensamento original.

Às pessoas foi ensinado conteúdo, mas não pensamento. As pessoas, mesmo no nível superior, decoram pensamentos de terceiro e aplicam sem, no entanto, terem aprendido como desenvolver a ideia original. E o pior: As pessoas, mesmo algumas que se indignam com isto ou aquilo, não tem capacidade, ou antes não sabem desenvolver raciocínios lógicos, nem mesmo os mais simples.

Assim vemos, para mencionar a área do Direito, pessoas que pegam modelos de petições para trabalhar em suas causas, e outros que, mais diligentes, ainda colhem partes de textos de doutrinas e jurisprudências conexas ao fato. Quando realmente existe a conexão lógica, já é algo muito bom - cansei de ver textos jurídicos onde não havia ligação entre o que se pretendia provar, e o material utilizado na petição.

E o problema se arrasta até níveis onde a qualificação dos operadores não deveria permitir que isto acontecesse, engessando o pensamento jurídico, gerando como consequência decisões se baseando em decisões passadas, muitas até prolatadas em um contexto de leis que já foram alteradas - a lei se altera, mas continua se julgando a matéria como se nada houvesse sido mudado. E a desculpa, quase sempre, é que os tribunais superiores ainda não se manifestaram a respeito - assume-se que se pensa com o cérebro dos outros. Os juízes que assim agem são discípulos das Greias, que compartilhavam um único olho entre si. Ou pior, porque nada impedia de as Greias terem sua própria opinião no momento em que utilizavam o olho comum.

A civilização ocidental passou pelo obscurantismo, onde o conhecimento era quase um sinônimo de pecado, e floresceu no iluminismo, onde o pensamento científico tomou importância. A seguir, vieram gerações de não-pensantes, que tendo recebido os pensamentos originais, os tiveram como leis absolutas, e se bastaram apenas e tão somente a recebê-los. A nossa ciência, hoje, está tão fundada nos pensamentos originais, que qualquer pensamento novo e original é apenas considerado errado, sem questionamento. E para garantir que algo é certo, justifica-se com os escritos de fulano, beltrano e cicrano - pronto, temos uma tese inatacável.

Há alguns anos escrevi, e algum tempo publiquei, aqui mesmo neste blog, sobre minha ideias a respeito de inconsistência na Teoria Geral da Gravidade. Existem modelos matemáticos complexos, todos eles escritos sempre tendo como base a teoria original. Ninguém aceitaria modificar o pensamento original, porque isto implicaria se perder um século de estudos – mas ninguém vê que se sepultarmos os novos pensamentos originais, seremos eternamente escravos dos séculos passados. Seremos a mais adiantada civilização que tenta fazer coisas novas com os pensamentos antigos.

Neste ponto me vem à cabeça a questão dos dogmas religiosos. Mas o cientista tradicional é tão dogmático quanto qualquer religioso. E ambos trabalham da mesma forma – se tentam inovar, é sempre sobre uma base imutável.

Observo um filósofo da Grécia antiga, um matemático do Egito antigo, um jurista romano; será que estes homens eram mais inteligentes do que o somos hoje? Sim e não. Sim, porque estavam em um ambiente que lhes permitiu o pensamento original, e, assim, puderam desenvolver coisas novas. E não, pelo fato de hoje termos homens e mulheres tão ou mais inteligentes do que naquela época. O único problema, é que os pensadores atuais podem fazer tudo, desde que não questionem o pensamento antigo. Assim, como foi dito que MASSA ATRAI MASSA, e se eu soltar uma pedra (que tem massa) e ela vai cair no chão (que tem massa), então eu posso fazer o que eu quiser, mas não tenho o direito de questionar o fato de massa atrair massa. Se o fizer, serei imediatamente ridicularizado, considerado um louco ou idiota – quando na verdade, estou apenas pretendendo discutir o pensamento original.

Esta é a nossa marca, a característica intrínseca da nossa era – no futuro seremos lembrados por termos desenvolvido tecnologias surpreendentes, como nos chips de silício, ao mesmo tempo em que seremos lembrados como a era da imbecilidade e da incapacidade de discutirmos e criarmos o pensamento original.

Mas ao analisarmos a nossa mais alta tecnologia, veremos que ela não cria nada novo, absolutamente nada – o mais avançado dos computadores, só consegue fazer um volume maior de trabalho em menos tempos, mas depende integralmente do pensamento de homens que há muito não permitem que o conhecimento humano original seja rediscutido, para que assim tenhamos o nosso próximo salto científico.


Porque hoje já sabemos praticamente tudo o que podemos saber sobre o mundo ao nosso redor, analisando-o pelo ponto de vista que temos hoje. Então, para sabermos mais, precisamos parar, desconstruir o pensamento original, refazê-lo sob o maior número possível de hipóteses, e começar a estudar tudo como os primeiros de nossos ancestrais o fizeram. 
  

sábado, 7 de novembro de 2015

Desinvestimentos

Praticamente todos os dias eu publico no meu perfil do Facebook uma nova notícia sobre desinvestimentos no Brasil.

Hoje não podia ser diferente - as indústrias continuarão contabilizando seus prejuízos, despedindo funcionários e vendendo suas plantas industriais com grandes prejuízos, para com isto evitar falência.

Hoje a notícia é a respeito da multinacional alemã MWM, que já havia desativado sua fábrica de caminhões, e agora, por ter perdido um contrato com a GM, está desativando o restante de suas atividades de fabricação de motores.

MWM fechando sua fábrica em Canoas


Esta notícia tem uma peculiaridade: um deputado do PSOL, afirmando que, como a empresa não faliu, deveria manter os empregos (apesar de não existir mais produção). Só comunista mesmo para achar que uma empresa é obrigada a manter empregados mesmo não tendo mais serviço.

Pedro Ruas, faça o seguinte: socialize o seu salário com estes trabalhadores. Ou você é comunista só com o dinheiro dos outros?

Sobre os sindicatos não fazerem nada: Fizeram. Leiam os registros históricos, vejam como o filho da puta do adáctilo quebrou o grande ABC na década de 70/80. Sim, estou falando daquele famoso sindicalista, cumpanhêro que, a soldo das fábricas que não conseguiam desovar seus carros caríssimos, promovia as greves uma após outra. Todos os pelegos ficaram fascinados com os direitos conseguidos na época, para logo após perderem os empregos, com todas as empresas fechando. Eu mesmo arrestei um monte de maquinários de uma empresa que me devia, mas foi muio difícil vender porque houve um desmonte geral de todas as metalúrgicas da região, de forma quase simultânea - numa época em que a industrialização no Brasil crescia.

Vou aproveitar e fazer algumas observações sobre democracia. A Democracia nasceu na Grécia, onde os pater familia eram os eleitores. Hoje, deturpou-se o conceito de democracia a ponto de até adolescentes e analfabetos votarem. Sim, em um país sem cultura (ou pior, onde abanar a bunda é chamado de cultura), a grande horda de acéfalos elege seus pares. Se apenas os presos pudessem votar, a disputa seria entre Fernandinho Beira Mar e o Marcola. Se só os internados em hospício pudessem votar, bom, acho que o PT seria eternizado no poder. Uma pichação remanesceu por muitos anos em um muro, na Avenida Mutinga, no bairro Pirituba, na cidade de São Paulo-SP. Dizia o seguinte: "Milhões de moscas não podem estar erradas: coma bosta".

E atualmente não se julga mais pessoas pelos seus atos, mas sim em razão de sua popularidade. Popularidade é poder. Este o motivo pelo qual hoje, Jair Bolsonaro, que não sabe disso, tem mais poder do que o Lula.

Mas vamos voltar aos desinvestimentos. Primeiro, é necessário se falar sobre planejamento.

Qualquer empresa, antes de assumir dívidas ou designar verbas para um projeto, faz um exaustivo estudo de viabilidade. Quanto maior a empresa, mais extenso este estudo. O prédio da IBM, na Rua Tutóia, está instalado em um terreno de terceiros, mediante um contrato de comodato de 100 anos. É o caso de planejamento mais longo que eu tenho notícia, mas não tenho dúvidas de que devem existir outros casos.

As multinacionais são ótimas em planejamento de longo prazo, e isto é necessário pois sem isto a empresa não teria previsão de continuidade, e os acionistas seriam apenas aventureiros. Aquelas ações encontradas na baú do vovô não valeriam nada, se não fosse o planejamento de longo prazo, mas, também, a política estratégica dinâmica. Vejam o caso da Honda em Itirapina: Estão terminando de construir uma fábrica, que se mostrava necessária pelas projeções de mercado, mas uma vez que detectaram que o mercado não terá demanda para sua produção, simplesmente deixaram a fábrica em stand by. Esta é uma forma sensata de desinvestimento. Não me surpreenderia se, em breve, alguma fábrica chinesa comprasse estas instalações por uma fração do seu preço.

Uma das coisas que é levada em consideração no planejamento em longo prazo, junto com a administração estratégica, é o ambiente político. Um governo liberal permite a expansão de negócios, enquanto um governo de esquerda tende a se apropriar dos bens de particulares, começando, via de regra, pelas indústrias. Aqui no Brasil é permitido que partidos comunistas participem de eleições, abertamente, sem escrúpulos. Assim, temos o PSB, que em seu Manifesto, Inc. VII, prega a socialização dos meios de produção. Isto significa a desapropriação das indústrias sem ressarcimento. Com a subida de Eduardo Campos e Marina Silva nas últimas eleições para presidente estivemos mais perto do que nunca de ter estes objetivos colocados em prática. Ah, tudo bem, eles dizem que não são comunistas. Até pouco tempo, poucos viados diziam que eram viados, mas transavam com outros homens mesmo assim. Só recentemente passaram a ter orgulho disso, pleiteando direitos divinatórios pelo fato de dar a bunda. Então o título de comunista, socialista, nazista, etc., é absolutamente irrelevante: o que importa, é a praxis.

Em 1990 foi fundado informalmente o Foro de São Paulo, composto pelo lixo sul americano. Sim, organizações radicais são formadas mas nunca formalizadas, o que não as impede de cumprir metas e objetivos, nem muito menos deixar de receber quantias vultuosas de dinheiro, como acontece no Brasil com o MST. O Foro de São Paulo foi fundado com o objetivo de, primeiramente, fazer com que todos os países da América Latina tivessem presidentes oriundos do Foro. O objetivo declarado é transformar toda a América Latina em um único bloco de repúblicas soviéticas, ou seja, derrubar todas as fronteiras e destruir o conceito de soberania nacional, colocando todo este imenso território sob o comando de um único governo central. Apesar de inicialmente ter ficado claro que este governo central ser Cuba, Lula acha que tem chances de ser o líder do soviete supremo, o que obviamente seria uma traição a Cuba, mas entre os comunistas a traição é absolutamente comum e cotidiana.

Com a ascensão ao poder dos presidentes colocados pelo Foro de São Paulo, iniciou-se um processo de destruição da economia local. Primeiramente o partido vencedor iniciou uma tomada gramsciana do poder.

No Brasil, iniciou-se com a exoneração de todos os cargos de confiança anteriores, substituídos por membros do PT. Na sequência, iniciou-se uma rodada gigantesca de suborno a parlamentares, abastecidos fartamente com dinheiro público. Dois desses esquemas vieram a tona, o mensalão e o petrolão. A nomeação de altos escalões do governo e empresas públicas e mistas não é visto como irregularidade no Brasil, nem a barganha destes cargos em troca de apoio político. Aqui no Brasil esta forma de corrupção é considerada legal, e completamente aceita. A tomada do STF foi apenas uma questão de tempo, de vez que os ministros são indicados pela Presidência da República, e basta que as sucessões aconteçam naturalmente e os candidatos sejam aprovados em sabatina do Poder Legislativo para que tudo se aperfeiçoe. Para se ter, nestas condições, um ministro que vote contra os interesses do Partido no poder, é mera questão de sorte. Nas Forças Armadas acontece a mesma coisa, o comando vai sendo escolhido a dedo pelo alinhamento ideológico, e, novamente, é mera questão de tempo até haver um aparelhamento completo. Aqui no Brasil algumas empresas, como a EBCT, já estão totalmente tomadas por membros do ParTido. A corrupção, que é uma tradição histórica do Brasil, deixou de ser aquela do "cafezinho", da "gorjeta", e passou a ser regra fundamental para acesso a qualquer contrato com a administração pública. O dinheiro da corrupção passou a ser distribuído organicamente, os custos de todos os serviços e bens oferecidos à administração pública foram inflacionados a patamares inimagináveis.

Uma vez no controle dos bancos públicos, iniciou-se um projeto de desvio de dinheiro público em quantias absurdas, destinados a contratos de projetos a serem realizados no exterior, por algumas empresas brasileiras escolhidas a dedo. O Tribunal de Contas da União perdeu acesso às contas deste dinheiro. Simultaneamente iniciou-se o perdão de dívidas de republiquetas latino americanas e africanas, sendo importante anotar a entrega das instalações da Petrobrás na Bolívia, uma doação de Lula a Evo Morales, que se perpetua mediante novos contratos que incluem a doação de dinheiro sem explicações plausíveis. Os fundos de pensão administrados pelo PT adquirem títulos da dívida pública venezuelanos e argentinos, dinheiro dispendido a fundo perdido. Ao contrário do que se imagina, o prejuízo não é apenas das empresas públicas envolvidas, ou dos pensionistas: Este dinheiro foi retirado das Bolsas de Valores Brasileiras, este dinheiro deixou de circular e gerar riquezas no país, e foi despejado no poço sem fundo de economias em estágios mais avançados de, como posso chamar, 'venezuelização'.

Uma vez eu participei de uma reunião de comerciantes, que estavam preocupadíssimos com uma inadimplência que chegava a "apocalípticos¨ 4%... Hoje, o mesmo grupo lida com uma inadimplência de mais de 40%. O governo federal, a fim de criar uma ilusão de ascensão dos pobres à classe média, iniciou um processo de liberação de crédito a consumidores sem a menor condição de adimplência, e isto inundou temporariamente a economia com dinheiro. Se você não sabe, precisa compreender que DINHEIRO é algo que não existe, não em nosso sistema monetário. Nosso dinheiro é criado a partir de Títulos de Dívida Pública, por um método denominado Sistema de Reserva Fracionário. A primeira parte deste vídeo explica este sistema de forma bem didática. Adolf Hitler levantou a economia da Alemanha, retirando da maior recessão e inflação do Sec. XX, simplesmente banindo o sistema de reserva fracionária, e atrelando o valor da moeda ao trabalho e aos bens produzidos - moeda de valor real, impossível de se inflacionar, e que destruía todo o sistema de juros bancários sobre o qual o sistema de um Banco Central se lastreia. Cornelius Carl Veith disse, em 1949, que a Segunda Guerra Mundial nasceu justamente porque o sistema bancário internacional, que financiara Hitler anteriormente, em determinado momento enviou um ultimato para Hitler abandonar o sistema de moeda de valor real, sob pena de isto ser considerado um ato de guerra. Mas o que importa, é que o sistema permite que o governo emita dinheiro a partir de políticas públicas (dinheiro totalmente inflacionário), e se este dinheiro, que é distribuído à população através de endividamento individual, não é pago, o único resultado possível é uma recessão. Ou estagflação, no nosso caso.

Funciona assim: o camarada, por falta de educação financeira, já vinha a anos fazendo suas compras de supermercado e seu consumo mensal no Cartão de Crédito, e isto significava que, em muitos casos, os compromissos de um mês inteiro estavam protelados/comprometidos. Além de não ter reservas, tinha dívidas, que nunca lhe preocuparam pelo fato de ter o seu salário, e vir pagando seus compromissos. Mas esse cidadão não conseguia comprar um carro novo, uma geladeira duplex, um TV de tela plana, etc. Nem muito menos sua casa própria.

Lula ganhou sua primeira eleição, e conseguiu se reeleger. Para colocar sua Avatar no poder, criou a ilusão do Pré-Sal, o prefácio do maior escândalo da história do Brasil.

Para que Dilma fosse reeleita, houve uma super oferta de crédito popular, onde SEM ACRESCENTAR NEM UM ÚNICO CENTAVO À RENDA DO TRABALHADOR, todos de repente estavam de casa nova, carro novo, mobílias e eletrônicos típicos de profissionais de classe média. Foi criada a ilusão de uma nova classe média ascendente. Esta ilusão não se sustentou, porque a imensa maioria destes novos consumidores, teve que optar por comprar COMIDA, ao invés de pagar as novas prestações recém assumidas. Foi Keynes aplicado sob a ótica de Karl Marx - fuderam a economia brasileira.

A economia funciona circularmente. A fábrica produz, o comércio vende, o consumidor trabalha e compra o bem. Mas quando a fábrica produz, gera emprego e paga impostos, o comércio idem. Se o consumidor perdeu sua capacidade de compra, o comércio fica estagnado, e a fábrica para. Quem trabalhava no comércio e na indústria, que também era consumidor, fica desempregado, e isso pressiona ainda mais a desaceleração da atividade econômica.

Se  uma empresa multinacional investiu em uma fábrica no país, e vê a crise como fruto de uma anomalia temporária, aceita trabalhar com prejuízos durante algum tempo, para não perder todo o investimento, sendo o principal deles a formação de mão de obra especializada, pois é o de mais difícil reposição. Quando uma empresa assume perder todo o seu investimento, e sair do país, é porque não existem perspectivas a médio e longo prazo, ou pior, já se sabe que irá acontecer uma "socialização dos meios de produção". E como se pode ter certeza a este respeito? Simples. Estudando história, e comparando a experiência humana com os fatos presentes.

O desinvestimento não é causa, é consequência. Mais do que isso, é o sinal de que a implantação do comunismo bolivariano no Brasil não é apenas uma hipótese distante. O fato de não se prender e retirar imediatamente os direitos políticos de um personagem como o ex-presidente Lula indicam não uma simples omissão, mas sim uma razoável certeza de que aquele que o fizer, será perseguido em um futuro próximo nos moldes estabelecidos por todos os governos ditatoriais do planeta.

Assim como os policiais, promotores e juízes nazistas foram todos expostos no fim daquele regime, os profissionais de hoje sabem que estão sob risco de o serem após a entrada do comunismo bolivariano em definitivo no Brasil.

O brasileiro não vê isso. Ele vê que entra em um supermercado, o ar condicionado está bem regulado, as frutas estão frescas, e ninguém ao seu redor está preocupado.

As empresas multinacionais veem mais. E reagem estrategicamente.

Brasileiros se movem, querendo o impeachment da presidente da república (tudo minúsculo). Empresas sabem que a tomada gramsciana já foi feita, e que já não é tão importante hoje QUEM está no cargo de Presidente da República.

Por isso ocorrem os desinvestimentos.



domingo, 1 de novembro de 2015

Contra a venezuelização do Brasil


As empresas estão baixando as portas no Brasil. Coloco aqui o link para uma reportagem, a respeito de uma indústria cuja operação não é mais viável no Brasil1. Vejam o final da reportagem, agora, o Brasil precisará importar estes itens que eram fabricados pela empresa. O que está acontecendo se chama "DESINVESTIMENTO". As empresas perdem fábulas de dinheiro, perdem mão de obra altamente especializada, acabam vendendo plantas industriais completas por uma fração do valor. Mas, qual o motivo dessa debandada? Simples. A operação começou a dar prejuízo operacional, devido aos elevadíssimos custos diretos e indiretos, principalmente ligados a mão de obra e impostos, e já está suficientemente claro que as condições de trabalho que permitiram a implantação da empresa no Brasil já não existem, e não tem condições de existir em um futuro próximo. 

São muitos os fatores, todos com uma mesma causa em comum: a implantação do comunismo bolivariano na América Latina, e, também no Brasil. Apesar de o Brasil ser, através do ex-presidente Lula, um dos precursores da comunização da América Latina, aqui, os eventos e os fatores são bastante diversos.

Aqui no Brasil existe uma cadeia de tributação impiedosa: os impostos incidem na mineração, no processamento da matéria prima, em todas as etapas de transporte até se chegar ao chão de fábrica; os impostos incidem nas máquinas e equipamentos, na energia, na água, no descarte da água; os impostos incidem até mesmo, de forma muito pesada, nas medidas ambientais que são impostas aqui, lembrando que apesar de sermos uma nação subdensenvolvida, e estarmos agora retornando ao estágio de desenvolvimento anterior à década de 80 em matéria de infraestrutura, temos uma das legislações ambientais mais travadas (dizem avançada) do mundo. Finalmente, para cada real pago para qualquer funcionário, paga-se mais dois para o governo, o que onera a produção, mas mantém os salários efetivamente recebidos pelo trabalhador em níveis muito baixos.

Some-se a isto os entraves burocráticos monumentais, a quase impossibilidade de se importar tecnologia de ponta (por burocracia e custos), e o resultado é que os produtos industriais brasileiros acabam ficando defasados tecnologicamente em relação ao resto do mundo, mas com custos muito elevados. Custos tão elevados, que as empresas não estão conseguindo competir no mercado global nem com o dólar a mais de quatro reais - não se trata apenas de preços, mas de qualidade e tecnologia aplicada aos produtos.

Ainda sobre tecnologia, o Brasil é avesso a qualquer inovação.

Temos o INPI, que é de longe o pior escritório de patentes do universo. Uma bosta completa. Simplesmente não funciona, e pronto.

Nenhum pesquisador sério deposita uma patente no INPI, exceto o maior cliente do instituto, que é a Petrobrás. Depositando a patente em um país sério você economiza ANOS, e tem proteção patentária, algo que simplesmente não existe no Brasil. Aqui você deposita uma patente, que fica algo entre 9 e 11 anos para ser analisada, sendo que você é obrigado a pagar regularmente durante todo este período SEM PROTEÇÃO: as decisões judiciais são unânimes, fundamentadas inclusive em pareceres do próprio INPI, no sentido de que aqui no Brasil, proteção patentária só se dá para patentes DEFERIDAS, não apenas depositadas. Com os prazos prescricionários mais curtos do nosso Código Civil, na prática qualquer um pode piratear uma patente recém-depositada à vontade, e absolutamente sem risco de um revés judicial2.

Existem outros agravantes.

Somos um país de dimensões continentais, e por força das políticas da década de 60 do século passado, priorizaram-se a construções de rodovias ao invés de ferrovias, o que motivou a instalação e crescimento da indústria automobilística no Brasil, com o transporte de cargas e passageiros passando a acontecer predominantemente por estradas.

Primeiro, existe o fato de o transporte rodoviário permitir uma capilaridade maior, mas com custo também maior. O modelo ideal provavelmente teria uma conjunção de modalidades de transporte, com uma conjunção de vias ferroviárias, aquáticas e rodoviárias, ficando o transporte rodoviário restrito a curtas distâncias. O governo federal construiu e manteve as rodovias a custos altíssimos, engrossados por quantias crescentes desviadas para corrupção em todos os níveis da administração e da execução de contratos, sendo que agora que a economia está desacelerando, não existe mais dinheiro para se manter a infraestrutura. Na ausência de um modelo eficiente, o único modelo existente está simplesmente se dissolvendo. Sim, as estradas estão literalmente se dissolvendo. E o Brasil está perdendo a integração nacional, pura e simplesmente. Já existem hoje regiões literalmente isoladas.

O resultado já se observa nas indústrias de caminhões, que acumulam prejuízos APESAR das margens de lucros altíssimas, margens impensáveis em qualquer outro país. A margem de lucro unitária acaba se perdendo quando todos os custos fixos, brasileiros, se mantém, enquanto por falta de demanda não se pode mais produzir nos níveis mínimos para se manter uma operação lucrativa. E, sem lucro, uma empresa não funciona, quebra. Se a empresa é unitária, vai a falência. Se é parte de um grupo internacional, a atividade é encerrada com desinvestimento, para que os resultados negativos não afetem o lucro geral.

Os socialistas acreditam, de todo o coração, que as empresas tem uma “dívida social” que as obrigaria a manter suas operações mesmo com prejuízos, a fim de abastecer uma economia colapsante. Vimos isto na Venezuela, vemos isso agora no Brasil. Mas eles se esquecem que o governo existe com o dinheiro dos impostos, e que as empresas privadas não vivem em função do governo, bem pelo contrário – o governo existe apenas e tão somente porque recebe dinheiro da iniciativa privada.

Para tais empresas terem uma “dívida social”, seria necessário que ela tivesse retirado algo gratuitamente, e os socialistas consideram que o lucro, a chamada “mais valia”, é uma expropriação dos direitos do empregado. Façamos assim: Reunam todos os recentes desempregados fruto de um projeto socialista de poder, cuja implantação se iniciou na posse de Fernando Henrique Cardoso, e deixe que eles produzam. Se as indústrias (e o comércio) tungam o dinheiro do trabalhador, que se elimine o industrial, o banqueiro, o comerciante, e deixem que o populacho viva de acordo com as suas próprias regras.

Na prática, isso só funcionou em pequenas aldeias indígenas. Uma nação não se mantém assim.

Outra experiência que fracassou desastrosamente, foi de se colocar apenas um governo central de “trabalhadores”, e deixar a sociedade produzir e usufruir as riquezas. Curiosamente, a riqueza não aconteceu. Não havia quem CRIASSE a riqueza, simplesmente porque quem lá vivia sabia que ou pertencia ao ParTido, e assim poderia viver nas Dachas, ou era povo e estava fadado a andar de Lada. Se produzisse mais, se criasse mais, isso não alteraria o seu status – a eventual riqueza que ele produzisse seria imediatamente distribuída, e ele se manteria nas mesmas exatas condições. O inverso também era verdadeiro, se ele produzisse o mínimo, ou apenas um simulacro de trabalho, seu nível não decairia. Daí que qualquer um, nestas condições, opta por trabalhar menos, porque esta é a condição mais confortável. Se for possível não trabalhar NADA, e ainda assim manter seu status quo, melhor.

A imensa maioria das pessoas simplesmente ou não sabe produzir riquezas, ou não está disposta a pagar o preço por isso. Ah, sim, todos querem ficar ricos – mas preferem meios milagrosos para tanto, tais como ganhar na loteria ou receber a herança de um tio rico. Poucos são os que se debruçam anos a fio, estudando e trabalhando por até 18 horas por dia, em prol de um objetivo perfeitamente delineado. A verdade é que, em condições normais de uma economia saudável, é absolutamente natural que alguém que se esforce o suficiente com boa orientação e uma vontade inexaurível alcance conforto financeiro. Trata-se de mera consequência.

Quanto mais a pessoa se mantém em uma zona de conforto, quanto maior a segurança buscada, menor a possibilidade de se acumular riquezas. Mas as pessoas gostam de segurança, e chegam até mesmo a considerar irresponsáveis quem age com uma impulsividade maior, ou até mesmo com agressividade.

A zona de conforto é, na maioria das vezes, um emprego. Se a pessoa se dedica mais, então, que seja “um bom emprego”. Mas no Brasil, só um emprego concursado no governo garante salários com total segurança, inclusive aposentadoria integral. Então, aqui, o melhor em termos de conforto e segurança é um emprego estatal concursado.

Acontece que para cada pessoa trabalhando para o Estado, são necessárias dezenas trabalhando na iniciativa privada, produzindo e consumindo, e pagando impostos. Se a razão entre pessoas trabalhando para o Estado e pessoas trabalhando na iniciativa privada começa a se alterar muito, com o Estado inflando, as pessoas que estão fora começam a ter que pagar mais impostos para manter o Estado funcionando.

No Brasil, o Estado inflou a níveis inimagináveis, se transformando em um monstro engolidor de receitas. Isso passou desapercebido por anos a fio, enquanto a economia crescia. A própria inflação, que existia até antes de Itamar Franco criar o Plano Real, escondia as deficiências de caixa do governo. Lembrando que o outro fator, que é a corrupção, também sempre existiu no Brasil. A corrupção no Brasil é algo cultural, como a tal “Lei de Gerson”, onde cada um precisa levar vantagem em tudo.

Um outro problema, gravíssimo, foi o fato de a Constituição Federal ter permitido que o chefe do executivo nomeasse pessoas de sua confiança para a direção de empresas estatais, inclusive com a possibilidade de negociar estes cargos em negociações políticas. Tais empresas exploram setores da economia que são considerados estratégicos e ou necessários mas que não interessam economicamente para a iniciativa privada. Mas em todos os casos, são gerenciadas quantias astronômicas de dinheiro na gestão destas empresas. Ao se lotear politicamente a direção de tais empresas, isto ocorreu em prejuízo a uma gestão técnica, o que acarreta de imediato um aumento na ineficiência, mas, pior – abrem-se as portas para a corrupção nos contratos.

Em 2003 o PT chegou ao poder. Seu plano, declarado desde antes de sua fundação, ainda nos movimentos sindicais, era ter um governo de “trabalhadores”, que no jargão dos socialistas, significa um governo comunista3. Ao contrário da via revolucionária pregada pelos radicais ou “chiitas”, optou-se pela via gramsciana de tomada do poder. Isto significa se infiltrar em TODA A MÁQUINA PÚBLICA, colocando seus membros em todas as posições de controle, substituindo assim os funcionários de carreira, inclusive os concursados, por agentes políticos. Todo petista paga dízimos para o partido, desde sempre. Mas não é apenas isso: as empresas geridas agora precisam fazer caixa para o ParTido, financiando o projeto maior, que é a implantação de “La Patria Grande”4, o bloco socialista soviético latino americano (URSAL)5.

Em 1990 foi fundada uma organização discreta, denominada “Foro de São Paulo”6, cujo objetivo era colocar presidentes socialistas em todos os países da América Latina, e através dos métodos preconizados por Gramsci, garantir a implantação de uma única união de repúblicas, uma organização supranacional com um único governo central em moldes explicitamente comunistas7 (bolivarianos, como se o coitado de Simon Bolívar aceitasse uma merda dessas...).

Uma vez no controle das chaves dos cofres, iniciou-se uma campanha sem precedentes de drenagem do dinheiro público em prol deste projeto. O dinheiro dos fundos de pensão das estatais, com quantias gigantescas de dinheiro, foi retirado do mercado de ações brasileiro, onde financiava a atividade produtiva, e foi desviado para financiar o projeto comunista bolivariano, de diversas maneiras8. Ao mesmo tempo, se iniciaram projetos visando colocar o máximo possível de homens em idade militar vindos de republiquetas falidas, que começaram a ocupar as cidades brasileiras, abastecidos com dinheiro de bolsas assistenciais9. As notícias oficiais mencionam brevemente angolanos e haitianos, que na verdade são os que aqui se encontram em maior número. Digno de nota é também o programa “Mais médicos”, um plano de internalização de cubanos no Brasil que já custou vários bilhões para o nosso país10.

Um fato curioso, é que na implantação deste projeto os comunistas contaram com o apoio integral e irrestrito de grandes capitalistas. Homens e suas empresas que, seduzidos pelo acesso aparentemente “direto” ao poder, e que mediante a apropriação de dinheiro público em gigantescas quantidades, apregoou aos sete ventos as supostas virtudes de um partido de trabalhadores. Muitos destes homens agora começam a ser presos, muitas destas empresas agora sofrem prejuízos de grande monta. 

Um outro método de transferência de riquezas brasileiras para o projeto de “La Patria Grande”, é o de financiamentos do BNDES para governos estrangeiros, sabidamente a fundo perdido11. Os dirigentes das empresas envolvidas já estão sendo presos no Brasil por crimes praticados aqui dentro, mas ninguém ainda sequer mencionou sobre como, pelo menos, PARAR a transferência de quantias absurdamente altas para países com economias estagnadas há décadas, como Cuba.

Os ataques internos e externos contra a economia brasileira conseguiram deitar um gigante. Uma vez, na década de 70, um humorista brasileiro disse que parar a economia do Brasil seria como tentar frear um Scania na descida, com freio de fusquinha. Pois bem, toda economia tem seus limites, e os limites da economia brasileira já foram ultrapassados.

Já entramos na fase de desinvestimentos das empresas no país. As pessoas que tem condições, estão se desfazendo dos seus bens aqui com grandes prejuízos, para iniciar suas vidas em países mais estáveis, onde não existe o risco de venezuelização, ou, pelo menos, ela já não esteja em fase terminal de implantação, como aqui no Brasil.


Que ninguém se iluda. Os meios de comunicação não irão falar em crise brasileira. Fala-se em crise externa, que sabemos que não existe. Se a crise fosse externa, as empresas não estariam abandonando o país.

Não posso falar neste momento sobre perspectivas. Se continuarmos a caminhada na direção em que estamos, seremos uma Venezuela, e muito pior do que isso, seremos território de uma organização supranacional, não seremos mais uma nação.

Se a implantação do comunismo bolivariano fosse cessada milagrosamente de forma imediata, o que enfrentaríamos tampouco seria agradável - a situação das contas públicas, da dívida interna e externa, comparadas com os níveis atuais da economia, indicam a falência do Estado, uma situação só vivida por países arrasados e vencidos em guerra.

Mailson da Nóbrega, citando Larry Neal, menciona quatro fundamentos do capitalismo moderno: (1) direitos de propriedade; (2) respeito a contratos determinado por uma terceira parte (o Judiciário ou câmaras de arbitragem); (3) mercados que reagem ao sistema de preços; e (4) bons governos que apoiam a atividade privada12.

De traz para a frente: Não temos um bom governo, e o que temos, está destruindo a iniciativa privada. Os preços e o próprio mercado sofreram interferências tão profundas e radicais, onde posso mencionar a falsa aceleração do mercado através  de crédito concedido de forma irresponsável a consumidores que, sem ter os meios de acesso, de repente adquiram bens e não os pagaram. O nosso Poder Judiciário está gravemente comprometido, após a nomeação de ministros orientados politicamente com os projetos anti nacionalistas. E o Direito de Propriedade há muito está sendo relativizado, com o governo financiando grupos de terroristas que invadem e destroem propriedades rurais, laboratórios, etc.

Resistência existe. Esta é a peculariedade do Brasil - o país elegeu o PT, acreditando na fábula do trabalhador analfabeto que salvaria o Brasil, mas o mesmo cidadão que votou no PT, não age conforme a cartilha do ParTido. Vejo que vivemos um momento deveras interessante.

O projeto mais precioso dos bolivarianos, que é o desarmamento da população civil, nunca se materializou – a Lei 10.826/03, levou mais de 15 milhões de brasileiros à desobediência civil pura e simples – impossibilitados de renovar os registros de suas armas, tampouco as entregaram. Mediante severa pressão e controle sobre os delegados federais, o governo teve que amargar a derrota de ver que nos primeiros nove meses de 2015 nada menos do que 100 mil autorizações de compra de armas foram expedidas, o que significa um sexto do total de armas entregues desde 2003. E no mês de outubro a Comissão Especial que analisa do PL 3722/2013 aprovou o texto do relator, que, na prática, devolve quase 90% dos direitos que os brasileiros tinha em relação a armas de fogo antes de Fernando Henrique Cardoso.

O Poder Judiciário, o Ministério Público Federal e a Polícia Federal, contrariando interesses de Luis Inácio Lula da Silva, co-fundador do Foro de São Paulo, continua pressionando, averiguando, investigando, acusando e prendendo Petistas, Petralhas e empresários envolvidos em esquemas monstruosos de corrupção.

Fala-se em Impeachment de Dilma Roussef, a líder terrorista que assumiu o poder após Lula.

Mas não basta prender e retirar temporariamente os direitos políticos daqueles que tem por objetivo a derrubada de nossas fronteiras, não basta tentar recuperar ao menos uma ínfima parcela do dinheiro que foi roubado de nossos cofres.

Hoje, com a tomada gramsciana do poder perpetrada, a máquina pública encontra-se totalmente sob controle de um único partido, o PT.

O Estado brasileiro cresceu a níveis insustentáveis, o dinheiro público que deveria ser utilizado em infraestrutura, saúde, segurança, educação, é utilizado hoje para pagamento de salários de cargos burocráticos inúteis, e aposentadorias de servidores públicos que trabalham menos tempo do que recebem aposentadoria, uma inversão insustentável para qualquer economia.

O Brasil não conseguirá, sem uma revolução política, inverter a situação. Não se trata de mera teoria, a prática e a realidade atropelam os interesses partidários e acordos escusos e apontam para o simples fato de que um Estado que consome 50% do PIB apenas para existir, não é democrático, pelo simples fato de escravizar o seu povo.

Um primeiro passo, urgente, é se criminalizar o socialismo, o nazismo, o comunismo em todas as suas vertentes. Não é aceitável, nem ao menos em teoria, qualquer forma de pensamento político que depende de um Estado absoluto para sua existência – o Estado, a administração pública, os três Poderes da República devem existir apenas para cumprir suas funções precípuas constitucionais, e não pelo simples fato de existirem. Onerar os cofres públicos para pagar benefícios aos empregados do povo, como se estes fossem uma casta privilegiadíssima com direitos irrestritos, é inaceitável. Um vereador não pode jamais ganhar mais do que um professor, um deputado estadual não pode ganhar mais do que um policial, nem um deputado federal pode ganhar um centavo a mais do que um professor universitário comum. Um administrador público não pode ter privilégios de carros, motoristas, helicópteros, jatinhos a seu serviço, nada disso. Os bens públicos devem ser utilizados restritamente em benefício do serviço público, para a viabilidade da realização dos trabalhos, nada mais além disso.

Outra coisa que precisa cessar imediatamente, é a supremacia dos idiotas. Já elegemos o hipopótamos Cacareco, o Tiririca, o Romário, Lula, Dilma - pessoas de inteligência e conhecimento inexpressivos, que foram alçados a cargos públicos como protesto. Então um Vereador só poderia ser eleito para fazer leis, sendo no mínimo formado em Direito. Com dois mandatos poderia se candidatar a deputado estadual, depois com mais dois mandatos poderia ser deputado federal, mais dois mandatos poderia se candidatar a Senador. No executivo, a mesma coisa: Formação em administração de cidades para o prefeito, o prefeito com mestrado poderia ser candidato para governador, o governador com doutorado poderia ser candidato para presidente. 

Qualquer crime contra a coisa pública comprovada, perda perpétua de direitos políticos. 

Éramos uma nação rica, apesar de ainda termos uma base na agricultura e na extração de minerais. Nossa industrialização era incipiente, com alguns avanços notáveis em poucas áreas, mas é fato notório que os avanços nunca foram bem vistos. Não com o próprio governo financiando grupos para destruírem laboratórios.

Nossa situação é pior e muito mais grave do que qualquer jornal jamais mostrará, exceto as notícias que tenhamos acesso fora do país. E a situação não se corrigirá enquanto considerarmos que os bandidos que nos assolam tem direitos “democráticos” de fazer o que estão fazendo contra o país.

Bandidos não são coagidos pela lei – alguns as fazem, mas nem estes as cumprem. Bandidos são coagidos pela força. E enquanto continuarmos fazendo de conta que está tudo bem, que nada está acontecendo, e que é politicamente incorreto falar mal a respeito do atual estado das coisas, continuaremos caminhando em direção à derrocada do Brasil como nação livre, auto determinada, democrática e soberana.

Então, enquanto muito se fala sobre a defesa contra inimigos internos, a grande verdade é que a República Federativa do Brasil, como unidade nacional, só continuará a existir se fizermos firme combate aos inimigos externos, inclusive e principalmente àqueles que se encontram hoje em nosso território, e aos que sendo nacionais, dedicam suas vidas e esforços para o fim da nação brasileira.


2https://esaj.tjsp.jus.br/cjsg/getArquivo.do?cdAcordao=7251663&cdForo=0
3Uma das ferramentas preferidas dos atuais comunistas, é dizer que não são comunistas, e inventarem uma miríade de definições alternativas, como se bosta deixasse de ser bosta apenas em se tratando com outro nome.