domingo, 17 de novembro de 2019

Macbook pro, Iphone e Ipad do meu amigo Paulo Cesar Breim

domingo, 21 de abril de 2019

Instrutores perigosos e Direitos violados descaradamente

Senhor Luis Inácio Lula da Silva, eu não te respeito


Texto originalmente postado no Facebook em 21 de Abril de 2015

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Eu respeito e compreendo que cada pessoa tem uma formação, uma história, e por estes motivos tem uma visão pessoal e particular em relação ao mundo que a circunda. 
Mas sempre existirá a verdade e a mentira, pois a realidade não depende nem se altera pela observação, ao contrário do princípio físico da incerteza, de Heisenberg. 
Os partidos de esquerda NECESSITAM que existam conflitos internos entre a população. Para o estabelecimento do comunismo bolivariano, cuja meta principal é a desconstrução da sociedade tal como a conhecemos hoje, é necessário que haja ódio entre o empregado e o empregador, entre o branco e o negro, entre os sexos, e até mesmo entre os habitantes de regiões de um mesmo território. 
O Comunismo Bolivariano não se estabelece em um país onde exista um tecido social firme e sólido, onde exista orgulho nacionalista, onde exista respeito entre os cidadãos. 
Em primeiro lugar, eu vejo uma grande violação da lógica ao se tentar erguer barreiras raciais no Brasil: Aqui, ao contrário do que acontece nos países do hemisfério norte, a miscigenação é intensa e os negros chegaram praticamente juntos com os portugueses. 
Ah, eu sei, chegaram como escravos! Acontece que já vieram escravos da África. Os portugueses mal desciam de seus navios para embarcar a "mercadoria" que compraram. O Brasil não foi o único país a ter escravos, mas foi um dos poucos a ter escravos negros em tais proporções - historicamente a escravidão sempre existiu. Na Bíblia estão registradas as regras de libertação de escravos do próprio povo israelita, pois a escravidão do devedor era uma das formas de pagamento de dívidas. Não que isto tenha mudado, apenas hoje a coisa é mais elegante.
Eu aprendi a respeito de classes sociais e racismo um pouco tarde, em teoria, de vez que a prática em que vivi minha infância era totalmente isenta destes conceitos. 
Meu pai era construtor civil, começou em tenra idade e trabalhou em obras toda a sua vida. Por este motivo eu vivi uma pequena parcela de minha experiência de vida dentro de construções. Lá existia uma hierarquia definida pela capacidade técnica - servente, meia-colher e pedreiro. Uma herança das corporações de ofício, talvez, mas algo que funciona perfeitamente na prática de serviços artesanais e braçais. 
Nunca vi, nem nunca pensei em toda a minha infância em uma pessoa em termos da cor da pele, ou do saldo de sua conta bancária. Não. Na obra o meu pai, mesmo quando progrediu financeiramente, se vestia e trabalhava da mesma forma como todos os outros trabalhadores da construção. A diferença é que ele mandava, mas os pedreiros também mandavam nos serventes, como eu disse, a hierarquia era baseada definida pelo trabalho. 
Uma vez um fornecedor que ainda não conhecia meu pai entrou em uma obra onde eu estava. De onde eu estava vi ele perguntando sobre o dono da obra, ele entrou, e quando chegou no meu pai - que estava com roupas de pedreiro e um chapéu feito a mão com o papel de um saco de cimento habilmente dobrado - ficou irritadíssimo com a "piada", pois não aceitou que o meu pai fosse o dono de uma construção de altíssimo nível em um dos bairros mais nobres de São Paulo. Saiu ofendido. 
Mas como o meu pai se relacionava com seus subordinados na obra? Simples. Quem não aguentava o ritmo de trabalho dele, saia nas primeiras horas. Cansei de ver serventes saindo antes da hora do almoço, dizendo que meu pai era louco. Da mesma forma, eu fui diversas vezes durante os finais de semana participar de mutirões nas construções das casas dos oficiais pedreiros que meu pai formava - formava em trabalho, e sempre os orientava a ter a casa própria. Orientava, ajudava ia lá e metia a mão no trabalho. 
Aqui no meu Facebook tem no mínimo umas duas dezenas de pessoas que moram ou moraram em casas feitas pelo meu pai, ou com sua colaboração. 
Porque estou contando isso? Simples. 
Eu sei, por experiência pessoal, que num ambiente saudável de trabalho colaborativo não existe espaço para crítica em relação a raça, cor ou status financeiro. Eu trabalho todos os dias da minha vida ciente disso, e desconheço absolutamente qualquer motivo para desrespeitar outrem, a não ser que a pessoa SEJA em si o motivo que justifique totalmente a ausência de respeito. E o número de pessoas assim aumenta a cada dia. 
Jamais respeitarei quem pretende desmontar o país onde eu nasci, para entregá-lo sem divisas e sem soberania ao governo de um país estrangeiro. 
Jamais respeitarei quem retira quantidades massivas de riquezas do meu país, enquanto uma pessoa simples e necessitada morre no CHÃO DE UM HOSPITAL onde não existe nem médico nem medicamento. E que não se venha com a desculpa de que os cubanos trazidos para cá são médicos. Minha mãe, com seu achismo farmacológico, sabe mais do que todos estes bostas juntos no que diz respeito a medicina. 
Senhor Luis Inácio Lula da Silva, eu não te respeito. O senhor foi, é e sempre será um nada. Não existe em ti nenhuma das qualidades necessárias para admiração, sua história é maculada pela vergonha de ter sido um líder fabricado pelos donos das montadoras, com a única finalidade de manipular os seus "pelegos", e com isso manter a lucratividade das empresas em tempos que ninguém queria comprar as merdas de carros que são fabricados aqui neste país. 
Eu jamais respeitaria alguém que criou um conglomerado formado por grupos terroristas e narco-traficantes, com a finalidade de destruir a soberania de nações uma a uma. O fato de o Foro de São Paulo já ter conseguido destruir a Venezuela não é meritório, mas, ao contrário, é uma vergonha, algo a ser eternamente execrado. 
Não é coincidência que os holofotes tenham caído primeiramente sobre a Petrobrás, pois a experiência de destruição institucional generalizada da Venezuela passou primeiramente pelo estupro da PDVSA. Não há, até o momento, como se garantir que o maior roubo da história moderna tenha se realizado contra a Petrobrás - existem outros candidatos fortíssimos - BNDES, Banco do Brasil, CEF... Sem se falar nos fundos de pensão Petrus, Postalis... 
Somos um país maravilhoso. Somos um país riquíssimo em diversidade cultural, em cores, em sabores. Somos um país multifacetado, mas em todos os cantões em que estive desde a minha infância, sempre vi e vivi intensa cordialidade, amizade, união. 
Que ninguém caia no canto destes FILHOS DA PUTA, as morenas da Bahia são tão maravilhosas quanto as loiras da Avenida Paulista. 
Quem está disposto a trabalhar, vai ter tanto sucesso no Rio Grande do Sul, quanto no Pará ou no Amapá. Aliás, a história recente tem demonstrado isto com clareza, quem duvida que vá conhecer Barreiras-BA. 
A outra verdade imutável é que quem é vagabundo, mentiroso e ladrão jamais deixará de sê-lo. Não se diz que alguém "está" ladrão, mas que É ladrão. É questão de SER, não de ESTAR. 
Se em algum momento o povo brasileiro precisou dirimir dúvidas, se achou que nós vivíamos no que foi chamada de "Ditadura Militar", que naquele tempo não havia democracia, e que alternativa seria colocar no governo estes falsos "trabalhadores" (como a própria história nos mostra, trabalhavam sequestrando, assaltando bancos, praticando atentados terroristas), hoje já está suficientemente demonstrado que DEMOCRACIA não se faz única e exclusivamente tirando a bunda da poltrona em um dia e se votando através de um sistema inauditável. 
Democracia se faz quando o povo, o povo todo, sem separação de nenhum tipo, vai lá e REALIZA os atos de governo. Os governantes são meros empregados, representantes do povo. Não existe nenhum poder em suas mãos, exceto o que cada um lhes dá. 
E este poder remanesce apenas enquanto aceitamos que eles tenham tal poder. 
Na terra de meus ancestrais, na Hungria, o primeiro ministro Ferenc Gyurcsany saiu correndo para não ser linchado. É assim que se executa o Art. 1o, parágrafo único, onde se menciona o poder exercido DIRETAMENTE pelo povo. ISSO É DEMOCRACIA. 
De qualquer forma, o atual governo já demonstrou que tem vieses ditatoriais seguida e reiteradas vezes, inclusive quando subornou o Poder Legislativo para ter leis segundo os seus planos de governo, e quando descumpriu o que foi decidido pelo Referendo de 2005. 
A história da humanidade nos mostra que temos dois rumos a seguir, neste momento. 
O primeiro, é ficarmos discutindo amenidades, ficarmos discutindo se quem dá a bunda tem mais direito de se casar do que quem utiliza seus órgãos sexuais. Se continuarmos neste caminho, os comunistas bolivarianos irão utilizar os trilhões de dólares que foram e estão sendo roubados de nós, e vão conseguir estabelecer "La Patria Grande", sob o comando exclusivo dos irmãos Castro. 
O segundo é simplesmente não aceitarmos a atual ordem das coisas, combater ideologicamente, de forma sistemática, cada ponto dos comunistas (que hoje se chamam de socialistas, e que amanhã terão outro nome em novilingua), não permitindo que cumpram absolutamente NENHUM ponto de seus planos. NENHUM. 
Fundei a Associação Brasileira de Atiradores Civis para fazer combate às falsas ideologias de desarmamento civil. Que cada brasileiro veja qual o direito fundamental ferido que mais lhe afeta, e faça o mesmo: Levante e lute. Vá ao Congresso Nacional, inicie movimentos nas redes sociais, mas seja sempre linear e coerente: Não disperse, não tergiverse, não seja prolixo nem tente ser o único salvador da pátria, ou o detentor de todas as verdades do universo.
Percebam que eu evito a todo custo discutir questões como desarmamento X segurança pública. Sabem porquê? É porque é uma discussão de desinformatzia, ou seja, uma discussão que visa exclusivamente AFASTAR os interlocutores do ponto central, do real motivo do desarmamento, que é desarmar as vítimas do holocausto que se aproxima. Nos querem sem armas para que não possamos lutar. 
Mas o brasileiro é um povo diferente. Admiro o brasileiro, admiro cada um dos 15,5 milhões de brasileiros que mandaram o Lula tomar no cu sem dizer uma única palavra - apenas guardaram suas armas e sua munição, mesmo sendo ameaçados e transformados em potenciais criminosos. 
Os filhos da puta acharam que ia ser fácil, que iam simplesmente entrar em nosso país (como realmente, muitos já entraram, e já estão com o arsenal de armas e munições pronto), e que ninguém iria fazer nada. 
Triste engano. 
Eu e cada associado da ABATE, nós estamos fazendo a nossa parte dentro de nosso propósito institucional. Junte-se a nós, crie o seu movimento ou junte-se àqueles que você suporta ideologicamente. Mas não cometa o pecado de ficar inerte, nem de esperar que qualquer pessoa faça aquilo que é a sua obrigação. 
Lembre-se que democracia não é votar - votar é APENAS um Direito Democrático, hoje já tão deturpado, que se transformou em OBRIGAÇÃO como é usual em regimes ditatoriais onde se sabe que não existe nenhum candidato de oposição. Aliás, não adianta nada votar para escolher entre candidatos que não pudemos determinar que seriam ou não candidatos. Nas últimas eleições presidenciais, ficamos entrincheirados entre os candidatos com diversos tons de vermelho e um único anão político. 
Lembrem-se de uma coisa: Só os loucos não se unem. 
Os partidos socialistas são o inimigo, e o Brasil é a vítima da vez.
Lutem, reajam. 
Porque quem abre mão dos seus direitos em troca de uma segurança temporária, não é merecedor nem de seus direitos nem da segurança.

domingo, 24 de março de 2019

Síndrome de Ayn Rand

O Brasil está sofrendo em estado terminal do que eu chamo de Síndrome de Rand. 
Eu tive oficina mecânica, funilaria e pintura durante algum tempo. Gosto muito de automóveis, e minha primeira formação foi como técnico em mecânica. Com 14 anos de idade eu comecei a trabalhar raspando sapatas de freios e varrendo chão de oficina. Estudava de manhã, trabalhava na oficina à tarde, estudava piano à noite.
Alguns anos depois fui trabalhar em uma oficina especializada em motores Diesel, mas uma oficina PADRÃO - tudo era feito no micrômetro e no súbito, todas as tolerâncias medidas e devidamente observadas. Em 1979 acompanhei a montagem de mais de 100 motores a Diesel.
Em 1981 me formei mecânico, mesmo ano em que terminei o Curso de Piloto Privado de aviões.
Quando abri minha primeira oficina, eu já tinha meia dúzia de diplomas em mecânica, e alguns anos de experiência. Mas como dono de oficina, precisei de mão-de-obra. Lá na primeira metade da década de 80, a mão-de-obra em oficinas era formada 100% por pessoas sem NENHUMA QUALIFICAÇÃO.
Continuei estudando, como aliás continuo até hoje. Me especializei em regulagem eletrônica de motores, com cursos da SUN, e diversos cursos das fábricas de carburadores da época.
Só quem tinha nível para trabalhar comigo era o pessoal que eu mesmo formei. Meu irmão Reinaldo Adasz trabalhou comigo naquela época, éramos os melhores do nosso bairro, apesar de nem de perto sermos os maiores nem os mais antigos.
Com a minha experiência em mecânica, eu olho e vejo os merdas que trabalham seis meses em uma boca de porco, acham que são melhores que o patrão (e talvez sejam mesmo), vão e abrem sua própria oficina, e conseguem enganar toda a população. E como enganam, enganam MUITO. Em parte porque não tem a menor ideia do que estão fazendo, mas também porque a única forma de ganhar dinheiro, fazendo o que fazem, é enganando as pessoas.
Aqui em Araraquara é onde mais sofro com isso. Em 2000 levei uma Cherokee Laredo para fazer orçamento das buchas da suspensão dianteira, quando cheguei na oficina haviam desmontado meu carro sem minha autorização, e me deram um orçamento de quase cinco mil reais. Coloquei o carro em um guincho, levei para uma concessionária em São Paulo que me fez o serviço com peças originais por R$ 700,00. Os R$ 4.300,00 a mais é o que um araraquarense paga para ser enganado por alguém que não sabe trabalhar. E olha que estou falando da maior oficina da cidade.
Mais recentemente tive problemas com juntas homocinéticas de outro carro. Fui em diversas oficinas, a maioria delas não quis mexer porque meu carro é alemão (mas tem o mesmo conjunto mecânico de um carro médio nacional), mas de qualquer forma, ninguém conseguiu me dizer o defeito. Levei o carro para São Paulo em um guincho, chegou lá era apenas o conjunto das homocinéticas e um coxim do motor.
Eu fico pensando em quanto pagamos para morar no Brasil. Nosso custo é altíssimo. Não são apenas os impostos absurdos pagos a fundo perdido. É todo um conjunto de custos ocultos que arcamos, e um dos principais custos advém da total falta de capacidade de nossos profissionais.
Estou muito puto da vida porque mandei um computador com pane na controladora SATA, eu DISSE PRO FILHO DA PUTA que era pane de controladora, e o cara me devolveu o computador trocando um HD (que talvez tenha mesmo queimado, devido à pane). Caramba, não tentei economizar nada, mandei na MAIOR loja de computadores de Araraquara, e tenho um serviço de bosta.
Vou consertar o carro, ninguém sabe fazer nada, porque ninguém teve nenhuma formação - os "profissionais" se formam na base da tentativa e erro, com achismos.
Mando consertar o computador, uma porcaria que só tem meia dúzia de peças, e o camarada não consegue identificar um problema que deve enfrentar pelo menos 20 vezes por dia.
A mesma coisa que acontece comigo, acontece com centenas de outras pessoas, que por não terem conhecimento técnico, acabam aceitando prejuízos daqui, dali, de acolá.
E todo este dinheiro é um dinheiro desperdiçado jogado fora, tirado da cadeia produtiva e utilizado exclusivamente para sustentar seres humanos socialmente inúteis. Porque o mal profissional é isto, é uma forma de parasita da sociedade. E estes custos, pagamos pelo prazer de morar no Brasil, um país onde todo mundo diz que não existem guerras, mas onde temos mais chances de sermos mortos no meio da rua do que em qualquer guerra atual do planeta.
Estou bem cansado de tudo isso.

P.S. 1: Texto original de 2015;
P.S. 2: Finalmente encontrei uma oficina decente em Araraquara, com pessoal capacitado e honesto. 
P.S. 3: De uma forma geral o problema continua, são exércitos de maus profissionais em qualquer área que se observe. 

segunda-feira, 18 de março de 2019

Ninguém vai desarmar os bandidos

Eu conheço o Brasil de ponta a ponta. Já viajei por todos os cantos deste país, e desde que me conheço por gente, meu pai sempre teve uma arma em seu carro. Pelo menos uma.
Eu nasci em 1964, na época em que, dizem, existia uma ditadura terrível. Não conheci esta ditadura. Nunca a vi. Só senti sinais de uma ditadura quando meus direitos civis começaram a ser tolhidos, e isto aconteceu principalmente durante o governo comunista que se instalou em 2003, sob aplausos de toda esquerda brasileira.
Quem viajou pelo Brasil na década de 70 e 80 sabe que a única coisa que se evitava, era “mostrar” armas. Sim, ninguém se importava se você estava indo com uma cartucheira caçar, ou até mesmo se tinha uma arma para sua defesa. Apesar de o porte de armas ser exigido desde que me conheço por gente, e o porte ilegal de armas de fogo ser contravenção penal, ninguém realmente agia CONTRA a posse e porte de armas por cidadãos civis. Eu obtive meu primeiro porte com 21 anos de idade, mas três anos antes, quando completei 18 anos, meu primeiro ato de maioridade foi adquirir uma Pistola PT-57, da Taurus, em calibre 7,65mm, o que era permitido na época.
Vários anos depois, ocorreu de eu ter sido parado em uma “blitz” com meu pai, nós dois estávamos armados. O .38 dele, velhinho, tinha só o registro. Eu tinha o registro do meu .38, e um porte que estava vencido há alguns dias. O delegado liberou a arma do meu pai, e reteve a minha até eu apresentar o protocolo do novo pedido de porte.
Era assim, aqui no Brasil quem tinha medo de polícia era bandido e comunista. Desculpem a redundância, todo comunista é bandido – só bandidos se interessam em obter o fruto do trabalho dos outros sem trabalhar.
Mas os comunistas, que nossos avós não deixaram tomar o Brasil, entraram no governo pela porta da frente, aproveitando que seus crimes de terrorismo e lesa-pátria haviam sido perdoados por uma anistia “Ampla, geral e irrestrita”. O povo, que estava sendo doutrinado nas escolas e universidades por um grupo coeso de “intelectuais” de esquerda, delirou quando viu o primeiro comunista ser eleito pelo voto popular. Se alguém comentasse o fato de ele ser um vagabundo que nunca trabalhou na vida, bêbado e analfabeto, ainda era taxado de “preconceituoso”. E ninguém percebeu que uma das mais importantes leis votadas pelos mensaleiros, foi justamente a que mais diretamente atingiu as liberdades individuais em nossa história: O Estatuto do Desarmamento.
Sob a falsa premissa de se aumentar a segurança pública, com a pregação dissimulada de que a arma guardada no armário da casa do cidadão de bem era a que os bandidos utilizavam para matar a população, esta lei entrou em vigor, com a ressalva de que a proibição total de fabricação e comercialização de armas no Brasil deveria ser submetida a um referendo.
Inacreditavelmente, o povo votou contra. O PT, que acabara de tomar o poder, e que tinha as chaves do cofre para comprar publicidade e deputados, teve a sua maior derrota neste século. Infelizmente, a parte da lei que não foi submetida à vontade popular já era suficientemente ruim para provocar estragos nas vidas de qualquer cidadão normal.
“Direitos individuais não podem ser submetidos a votação pública; uma maioria não tem o direito de afastar, pelo voto, os direitos de uma minoria; a função pública em relação aos direitos é justamente PROTEGER as minorias da opressão das maiorias – e a menor minoria da terra é o indivíduo.” Ayn Rand
Mas se analisarmos o Estatuto do Desarmamento, vemos que se trata justamente disto, o Estado destruindo direitos individuais – mas dando os mesmos direitos a grupos de seu interesse. Comentei isto em entrevista que concedi ao programa “Nosso Direito”, da TV UNIARA. Marina Silva conseguiu inserir no Estatuto do Desarmamento o Porte de Subsistência, através do qual o indivíduo, através da simples comprovação da condição de miserável, adquire o direito de ter Porte Nacional expedido pela Polícia Federal de uma arma longa de calibre até 16.
Aqui em Araraquara, pouco mais de um ano após a aprovação do famigerado Estatuto, um fazendeiro foi preso em flagrante e teve que responder processo porque seu filho havia pegado na fazenda um cartucho deflagrado de calibre 12, e deixado no carro. Um cartucho DEFLAGRADO de uma arma devidamente registrada. Não importa, foi preso e respondeu a processo criminal por Porte Ilegal de munição de calibre permitido. Como tinha registro da arma, recebeu a benesse de poder pagar fiança. Ridículo, não é mesmo?
Pois bem. A lei brasileira não é feita para proteger os cidadãos. Se o era quando vivíamos dentro do Estado de Direito, deixou de ser desde que nos foi imposta uma ditadura. Não estranhem quando eu digo ditadura. Quando um dos três poderes da República adquire o poder de nomear cargos no segundo poder (judiciário), enquanto controla o outro poder (legislativo) com barganhas de cargos públicos e dinheiro (mensalão), isto é o exemplo mais perfeito de uma ditadura – a nação faz o que o Poder Executivo determina, e pronto.
Quando vemos o manifesto de um partido comunista (ww.psb40.org.br/f eles pregam o fim da propriedade privada e das classes sociais.
Devo dizer que não me importo com a questão de “classe social”. Sou imune a isto, porque nasci filho de pais que eram muito pobres, trabalharam, e conseguiram resultado financeiro. A qual classe social pertenço? Herdo de meus pais a pobreza de sua origem, ou a educação privilegiada a que tive direito? Então não me importo com esta classificação ridícula onde pessoas são vinculadas ao que tem, não ao que são. Divido sim as pessoas em meu mundo particular, em honestas e o resto. E não me importo com o resto, apenas busco conviver e me proteger delas.
Quando os comunistas e nazistas pregam o fim da propriedade privada, mas buscam tomar o poder, eles estão na verdade buscando se apossar de nossos bens, apenas isto. Os bens não deixam de existir, apenas em algum momento se transformam em dachas para gatos gordos.
O que tem de haver desarmamento da população com comunismo e nazismo? Bom, poderíamos perguntar para os judeus alemães, nossos irmãos que foram desarmados no século passado, e dizimados a seguir. O motivo básico de qualquer campanha de desarmamento é simples até demais – desarmam-se os inimigos. Ponto.
Tanto é que a lei dá porte de arma de subsistência, para quem não tem, em tese, dois ou três mil reais para obter o documento da arma e de porte (sem mencionar o custo da arma). Se precisa da arma para obter comida, de onde vem o dinheiro para enfrentar a magnífica máquina burocrática em que se transformou a Polícia Federal?
O cantor Leonardo tem origem humilde, nasceu em uma cidade pequena em Goiás, onde, a exemplo de todo o restante do país, as pessoas tinham armas. No Brasil as pessoas tem armas, sempre tiveram. E quem tem armas, as usa. Os privilegiados vão em clubes, aprendem técnicas e participam de competições. Mas o cidadão comum se diverte dando tiros em latinhas. Esta é uma realidade histórica. O que é moderno, atual, recente, é a proliferação de armas de fogo de calibres restrito nas mãos de quadrilhas organizadas e outros bandidos, isto é contrário à nossa tradição, à nossa história. Se somarmos a afronta à nossa herança com a realidade do crime brasileiro, percebemos que uma lei que desarma o cidadão de bem não é apenas um anátema ideológico, mas uma ferramenta produzida por quem lutou com armas contra nós (sim, nós somos a sociedade estruturada da nação). Nós somos o inimigo. Nós precisamos ser desarmados.
E esta semana ficou claro que nosso querido cantor sertanejo, que tantas alegrias e emoções nos proporciona com sua obra terna, esta semana sentiu nas próprias carnes o que está para acontecer com 8 milhões de brasileiros. Brasileiros honestos que, sem se submeter ao terrorismo do governo que lhes impõe a entrega das próprias armas, mas sem conseguir cumprir as regras draconianas impostas para o recadastramento de suas armas, hoje são o mais novo e maior grupo de criminosos de toda a história de nossa nação.
Arnaldo Adasz
Artigo original produzido para Associação Brasileira de Atiradores Civis
Pode ser divulgado apenas na íntegra, citada a fonte
P.S.: nos dois casos que mencionei acima, não há crime possível porque o art. 174, Inc. IV diz que não é necessário GT para munições no calibre .22 e para cartuchos carregados a chumbo. Mais uma prova de que no Brasil se prende contra a lei, com base exclusivamente em IDEOLOGIA.