Eu
fico muito triste ao ver que muitas pessoas que, a princípio, foram
tolamente iludidas com as supostas vantagens de se ter uma analfabeto
como presidente da república, como se o fato dele ter origem pobre
fosse uma virtude, e que hoje ainda defendem a quadrilha que tomou o
país de assalto, como se estivesse defendendo o time de futebol
preferido. Não foi pouca coisa o que fizeram, transformando o país que já foi a QUINTA ECONOMIA MUNDIAL, em um paiseco em frangalhos.
Reconheço
que pessoas doutrinadas nas teorias do socialismo, especialmente
aquelas que tiveram seus cérebros formatados em cursos superiores
(via de regra, na área de humanas), acreditam do fundo do coração
que riqueza se divide. Acreditam que tirando dos ricos, alguma coisa
melhorará para quem é pobre. Mas como eu disse, isso é apenas
formatação mental, o socialismo nunca se sustentou economicamente -
quando você tira algo de alguém que é rico, e você pode até
tirar TUDO, ele sairá de onde está, e logo estará rico novamente -
porque riqueza é algo que se CRIA, e só quem sabe criar riquezas é
rico.
Riqueza
não é algo que se divide. Vejam a história de herdeiros de grandes
fortunas – não conheço um registro sequer de UM que tenha, de sua
parcela, criado algo que sequer se assemelhasse ao monte mor.
A
pobreza, por sua vez, é inerente a uma forma de SER. Dê um prêmio
de mega sena para um pobre, e ele será um pobre TEMPORARIAMENTE com
dinheiro. Porque o pobre acha que ser rico é ter dinheiro - quando
na verdade, o dinheiro é mera consequência.
Dinheiro
é uma ferramenta, assim como um martelo ou uma arma de fogo. Se você
sabe utilizar uma ferramenta, você constrói coisas com ela, mas se
você não sabe, o mero fato de tê-las em suas mãos pode
representar perigo para si e para outrem.
Ayn
Rand, em "A Revolta de Atlas", coloca isso de forma
didática - se você retira dos ricos os meios deles produzirem
riqueza, eles apenas e tão somente saem e vão para outros países,
onde a produção de riquezas é estimulada. E sem os ricos, os
pobres não tem nada - porque os pobres não sabem produzir nada, não
sabem CRIAR nada - os pobres apenas e tão somente fazem aquilo para
o que são contratados, mas não tem INICIATIVA CRIATIVA.
Se
Lula fosse algo mais do que um bosta, ele não teria enriquecido
roubando o dinheiro da pátria, mas teria enriquecido ANTES,
produzindo algo.
Um
pobre sente inveja de um rico com sua Mercedes Benz zero quilometro –
mas se o rico não tivesse comprado o carro, este dinheiro estaria
parado na cadeia especulativa, sem nada produzir. Se ele comprou o
carro, gerou empregos e pagou impostos.
Mas
de onde vem a inveja do pobre, ao observar a Mercedes Benz?
Basicamente, vem da ciência de sua impossibilidade absoluta de ter
não o carro – que pode ser comprado com dinheiro – mas AQUELE
MODO DE VIDA. Este é o motivo pelo qual o pobre, mesmo tendo
dinheiro, continuará sendo pobre. Ao ter contato com dinheiro, ele
irá gastá-lo para criar um simulacro de riqueza – irá se cercar
de bens suntuosos.
Na
década de 80 eu conheci um senhor português, dono de uma loja de
carros importados na Rua Cerro Corá, em São Paulo. Ele chegou no
Brasil em estado da mais absoluta pobreza, começou a trabalhar com a
força de seus próprios braços, logo adquiriu um cavalo, uma
carroça, e trabalhava todos os dias, de sol a sol junto com o seu
animal. Me lembro de uma coisa que me marcou em sua narrativa – ele
tinha muita vontade de tomar um refrigerante, mas se negava a fazer
isso, porque sabia que precisaria de CADA CENTAVO para conseguir
construir a sua vida. Ele tinha consciência de que o dinheiro, fruto
do seu trabalho, era uma FERRAMENTA – assim como a sua carroça. Um
pobre jamais compreenderia tudo o que está embutido nesta lição,
ou, pelo contrário, consideraria absurdo este nível de privação
pessoal.
Um
pobre entra no seu emprego, e fica pensando na “mais valia”, nos
seus direitos trabalhistas, fica calculando o tempo para suas férias.
O pobre trabalha, recebe seu dinheiro, e compra as coisas que
necessita, muitas vezes pagando juros sem nem perceber que está
dispendendo HORAS DE TRABALHO para remunerar o dinheiro utilizado
para ter acesso a um bem que, se fosse adquirido através de
planejamento e poupança, teria saído muito mais barato. Mas o pobre
não consegue enxergar isso – ele só faz a conta do seu salário,
e se a prestação do carnê se encaixa em seu orçamento. O pobre
trabalha e paga pelo conforto pessoal dentro dos limites de seu
orçamento – e quando erra no cálculo, se endivida, ficando em
situação de grave privação (diferente daquela privação
voluntária do meu amigo português).
O
seu modo de vida é tão trancado, que ele enxerga a riqueza como uma
impossibilidade para quem “trabalha honestamente”.
O
pobre associa “riqueza” ao fato de usufruir de bens e alguns
serviços. Por exemplo, se um pobre consegue através de um crédito
facilitado viajar e passar alguns dias em um resort, ele se sente
rico. Ele não consegue compreender que ele está dispendendo
quantias incompatíveis com seu padrão de vida, e que o fato de
pagar isto em 60 pagamentos apenas está forçando seu orçamento
para baixo, nos próximos 5 anos.
Aí
está a gigantesca mentira vastamente disseminada, segundo a qual os
comunistas elevaram o padrão de vida dos pobres. Não elevaram nem
um único milímetro – apenas deram crédito fácil. Este crédito
fácil tem dois resultados possíveis – ou não será pago, ou
esmagará o orçamento do pobre.
O
rico pode – e deve – gastar o seu dinheiro. Mas o faz sempre de
forma a não diminuir o seu modo de vida. Quando um rico separa uma
quantia para adquirir uma aeronave de alguns milhões de dólares, o
faz sabendo que a aeronave irá depreciar, gerar despesas, e tem
consciência de que este dinheiro assim empenhado estará diminuindo
o seu capital de giro. Então, a aquisição de uma aeronave, para o
rico, leva em conta o quanto de benefício lhe será proporcionado, e
se vale a pena pagar por isso.
Quando
Ayrton Senna adquiriu um jato particular, isto estava totalmente de
acordo com os seus ganhos e a sua rotina de trabalho. Ele não GASTOU
este dinheiro, apenas investiu em sua própria carreira. O pobre não
vê isso, só enxerga que ele era rico e por isso passeava de jatinho
particular – o pobre gostaria de ter o jatinho, mas não enxergaria
todo o contexto onde o jatinho é uma ferramenta de trabalho.
Comunistas
também gostam de jatinhos particulares. Eduardo Campos faleceu em
um, novinho. Interessante é comparar esta realidade com o Manifesto
do PSB, seu partido - eles pregam o fim da “exploração do
homem pelo homem”, pregam o fim da propriedade privada, do ensino
privado, pregam que todos os meios de produção devem pertencer
exclusivamente ao Estado, pregam que o Estado deve ser o único
importador/exportador, etc.
O
Estado deve ser o único empregador. Mas o GESTOR da coisa pública,
como fica? Ele, que prega o fim da propriedade privada (riqueza),
vive na opulência, viaja de jatinho particular novo, mora em mansões
suntuosas, tem todos os benefícios da riqueza. Em outras palavras, o
que todos os regimes socialistas fazem, na prática, é exterminar a
riqueza particular, e dá-la para os gatos gordos do ParTido. Os
pobres, ah, os pobres. Estes sempre ficam muito mais pobres, porque
quando deixam de existir as pessoas que CRIAM RIQUEZAS, e em seu
lugar sobem analfabetos que gerenciam as contas públicas como
macacos gerindo um estoque de bananas, em determinado momento faltará
até os insumos básicos. Falta até comida.
Um
ladrão é um ladrão, e nada mais do que isso. Robin Hood era um
bosta de um ladrão. Sem capacidade de fazer algo por si mesmo,
roubava e distribuía aos pobres algo que não lhe pertencia. Se um
governo rouba de alguns para distribuir para outros – e pouco
importa se o faz na forma de leis; quando um governo incentiva a não
geração de riquezas, estimulando uma situação onde um número
cada vez maior de cidadãos abandona as atividades produtivas para
simplesmente passar a viver de bolsas esmola; quanto um governo
sobretaxa as atividades produtivas a tal ponto de inviabilizar a
atividade econômica; quando um governo estabelece como “culpados”
pela crise justamente aqueles que CRIAM AS RIQUEZAS da nação...
Bom, ao se chegar neste ponto, há um colapso econômico.
O
colapso ocorre justamente pelo fato de que aqueles que sabem produzir
riquezas, podem fazê-lo em qualquer lugar do mundo. Se aqui a
atividade econômica é punida por um governo formado
por pessoas que desconhecem a forma de se produzir riquezas
(e que tem ódio natural contra aqueles que sabem produzir), as
pessoas (e empresa, e grupos empresariais inteiros) simplesmente
ASSUMEM o prejuízo local, encerram suas atividades, e continuam
trabalhando onde os governos PREZAM a atividade econômica.
Nasci
e cresci no Brasil. Vivi e trabalhei sob inflação de mais de 70% ao
mês, e SEMPRE ouvi falar em crise. Mas olhava ao redor, e tinha
consciência de que estava em um país com amplas oportunidades,
inclusive com mais facilidades do que na maioria dos países do
mundo. Para pessoas que só sabem ser empregadas, é lógico que
países com salários melhores sempre foram interessantes. Mas para
quem sabe criar, o Brasil sempre foi fantástico. Até o poder chegar
nas mãos dos merdas que, por serem analfabetos e detestarem trabalho
(mas se denominam “trabalhistas”), a nossa nação foi destruída.
Você
não verá nenhuma notícia em jornal, televisão ou mesmo na
internet dizendo isso, mas a REALIDADE é que a economia do Brasil
está mais arrasada do que a de países destruídos por guerras.
Deixo aqui este registro, que poderá ser lido daqui muitos anos.
Cada
maldito defensor do socialismo é PESSOALMENTE CULPADO por tudo o que
está acontecendo aqui, agora.
Trabalharei
para que algum dia estes sejam responsabilizados. Que se torne CRIME
pregar ou defender publicamente socialistas de qualquer matiz. Quando
este dia chegar, teremos possibilidade reconstruir a nação.
P.S.:
Leia meu artigo O
que é a Riqueza.