No Brasil vivemos um momento em que ideologias suplantam a lógica, a
inteligência, o senso comum, e até mesmo a história. Neste momento em que a nação está gastando fortunas para ser sede das próximas olimpíadas, corre um PL que veta a formação de novos atletas.
Desde
que se permitiu o estabelecimento de partidos comunistas em nosso
país, com a ascensão e tomada gramsciana do poder primeiramente
pelo PT, junto com outros partidos declaradamente comunistas, cada
vez mais enfrentamos o estabelecimento de leis coercitivas,
transformando atos do nosso dia a dia em criminosos.
Ayn Rand já disse que o governo de homens maus não tem como controlar os homens de
bem, e o recurso então é transformar os atos lícitos em ilícitos,
até o ponto em que ninguém possa viver uma vida comum sem que algo
do seu afã diário esteja previsto como crime.
Um
exemplo pujante é o que se está fazendo atualmente com o Estatuto
do Desarmamento. Apesar dos MILHÕES de votos contra, o governo
sustenta sua saga desarmamentista, desenvolvendo métodos perspicazes
de retirar unilateralmente as armas dos cidadãos de bem. Sim,
durante 10 anos da vigência da Lei 10.826/03, NENHUMA atitude no
sentido de desarmar criminosos foi tomada.
Uma
forma de coagir os cidadãos a se desarmarem foi PRIMEIRAMENTE exigir
o recadastramento de todas as armas em território nacional. A imensa
maioria das armas em mãos de civis brasileiros estava sem registro,
seja porque o registro estava vencido, porque a arma havia sido
transferida irregularmente, ou até mesmo porque a arma nunca teve
registro. Os registros estaduais, por sua vez, estavam desatualizados
e eram inconsistentes. Este primeiro recadastramento foi gratuito,
mas quem leu o conjunto de leis e regras desde o primeiro momento
percebeu que conseguiria sim recadastrar sua arma, mas que a
revalidação seria obra impossível. Sim, desde aquele momento já
se impunha que após o recadastramento gratuito, a revalidação
seria onerosa, com exames psicotécnicos, curso de tiro, certidões e
taxas. Alguns mais sábios compreenderam que o caráter da
revalidação seria discricionário... E assim foi.
A
nossa realidade, hoje, é que existem milhões, sim, MILHÕES de
armas com o registro do SINARM vencido, sendo que cada cidadão com
sua arma em casa nestas condições está, neste exato momento,
praticando o crime previsto no art. 12 da Lei 10.826/03 – com pena
de detenção de 1 a 3 anos, e multa.
É
sabido que outro número bem maior de proprietários de armas
simplesmente não compareceu para recadastrar suas armas. Estes
também estão praticando o mesmo crime.
A
diferença, é que neste exato momento, TODOS OS QUE RECADASTRARAM
sua armas e não renovaram os registros, nem entregaram as armas,
estão a um passo de serem processados, bastando que alguém imprima
uma simples lista. Se o governo quiser, tem em suas mãos um número
de novos “criminosos” maior, talvez, do que aqueles que ocupam
todos os presídios e penitenciárias neste momento. Pessoas que
apenas não se curvaram ao governo.
Mas
os comunistas, não satisfeitos com isto, estão atacando mais. Agora
o novo alvo são os filhos dos atiradores. Sim, crianças e
adolescentes que são educados no uso de armas são declaradamente
contra os objetivos do governo – um governo que não investe em
educação, e que não tem nenhum plano definido para retirar as
armas das mãos dos traficantes, entre os quais muitos são menores
de idade.
O PL
1448/2011 do comunista Rosinha quer que nosso filhos sejam impedidos
de praticar esportes de tiro, especialmente dentro de Clubes de Tiro
devidamente registrados no Exército Brasileiro.
Desta
forma o Brasil, que está gastando fortunas para receber as próximas
olimpíadas, mas está caminhando para se retirar formalmente dos
esportes de tiro, justamente esporte que trouxe a primeira medalha de
ouro para o nosso país. Sim, o atirador e oficial do Exército
Brasileiro Guilherme Paraense nos presenteou com a primeira medalha
de ouro olímpica em 1920, na Antuérpia.
Entendam
bem, este texto expressa minha revolta, mas eu também tenho uma
ideologia. Eu acredito, de todo coração, que cada brasileiro,
individualmente, deve ter armas, e no momento apropriado, deve
usá-las contra o governo, se tão apenas o governo deixar de agir
segundo os interesses do povo.
Esta
é a mais pura essência da democracia – quando o governo tem medo
do povo, e não o contrário.