domingo, 6 de dezembro de 2015

O Brasil indo para o buraco, e Araraquara sendo engolida


A nossa cidade chegou a ser a primeira colocada no índice Firjan de Desenvolvimento Municipal em 2007. 

Quando me mudei para esta cidade em 1998, existiam placas nas ruas com o número de telefone da secretaria de transportes, para que informássemos caso encontrado algum buraco no asfalto. Nunca encontrei.

Hoje uma rua é engolida por uma cratera, e as autoridades confessam não ter meios para reverter um único caso1.

Mas o que aconteceu aqui, para que caíssemos MILHARES de posições no ranking?

Simples. A cidade passou a ser governada por socialistas.

Os socialistas partem da premissa de distribuição de renda e doação a fundo perdido de dinheiro para os mais pobres.

São dois erros catastróficos, aptos a destruir qualquer economia.

Primeiro, renda não se distribui: distribui-se TRABALHO. Quando todos tem trabalho, a renda é inerente, e a máquina da economia funciona.

Segundo, dinheiro se dá a quem se encontra em necessidade real e imediata - salva-se alguém de uma situação de penúria, a fim de que a pessoa possa, no menor tempo possível, se tornar novamente produtiva.

O mesmo que aconteceu aqui em Araraquara, e que pode ser percebido simplesmente se andando nas ruas, aconteceu em larga escala no Brasil, pelo mesmo exato motivo.

Populações inteiras abandonaram as atividades produtivas, para viver de bolsas esmola. Sim, as pessoas preferem não trabalhar, se tiverem a garantia de sustento mínimo. Aqui não é o norte da europa, onde as pessoas se sentem constrangidas e envergonhadas por não trabalhar. Eu conheço o Brasil, conheço as cidades do interior do Tocantins desde que sou criança, cansei de ver pessoas trabalhando um dia para ter dinheiro para um pouco de farinha e pinga, e no dia seguinte deixar de ir trabalhar porque "não precisavam".

Não se faz desenvolvimento social doando-se dinheiro. O que desenvolve uma sociedade é o trabalho, e todos os teóricos socialistas eram notórios vagabundos, horrorizados com a ideia de trabalho. O próprio Marx era um notório vagabundo, daí suas ideias serem radicalmente contra o trabalho, na verdade, colocando o trabalhador na figura de um sub-escravo de um milionário empregador.

O comunismo extinguiu a figura do capitalista empregador, e colocou no seu lugar o estado empregador, falido, regido pelos gatos gordos do Politburo, ricamente alojados em suas dachas.Os trabalhadores deixaram de ser pobres no comunismo, para se tornar miseráveis.

Todos os partidos socialistas querem e sempre quiseram apenas uma coisa: poder. diferente do que aconteceu na Europa no início do Sec. XX, os partidos atuais se juntaram com grupos terroristas e traficantes de drogas em uma organização não-formal denominada “Foro de São Paulo”. Cumprindo estritamente a regra, o co-fundador da organização deixou de trabalhar ainda na década de 70. Os socialistas se dizem próximos dos trabalhadores e das classes sociais menos abastadas, auto intitulando-se líderes desta classe social em uma luta contra as classes mais abastadas. O objetivo a longo prazo é, conforme pode se ler no manifesto do PSB, extinguir as classes mais abastadas, e tomar todos os meios de produção. Em resumo, como líderes, querem estar no lugar dos “ricos”, sem jamais terem trabalhado um único dia sequer em suas vidas miseráveis para a criação de riquezas, uma vez que nenhum deles sabe construir nada, são bons apenas em dividir e destruir.

Os pobres são pobres não porque são explorados pelos ricos, mas pelo fato de que não sabem e não querem pagar o preço para serem ricos. Qualquer um que se determine e pague o preço, será rico.

Nunca tente explicar isto para um socialista, seria o mesmo que tentar explicar ética para um petista.

Ricos são ricos não porque tem dinheiro, mas porque sabem como acumular e multiplicar riquezas, e o farão de forma consistente não importa a situação em que se encontrem.

Dê um prêmio milionário para um pobre, ele será um pobre com dinheiro, até o dinheiro acabar.
Jogue um rico nu no deserto, e ele continuará sendo rico, e terá muito dinheiro em breve.

Este o motivo pelo qual nunca, jamais um governante socialista conseguirá enriquecer uma nação, ou ao menos manter o nível de vida dos cidadãos: Socialistas não acreditam na construção de riquezas, e, por este motivo, não sabem o que é isto, ou como se faz.

Os empresários que sustentaram o vagabundo Lula durante todo o seu tempo de ostracismo, e que o patrocinaram durante as greves do ABC, e depois novamente durante sua ascensão ao Governo Federal, nunca estiveram interessados em progresso da nação – o fizeram com o único objetivo de ter um fantoche sob seu controle, e assim poder se locupletar das riquezas da nação. Queriam acesso à chave dos cofres públicos.

É isto que observamos nos gigantescos esquemas de corrupção que se tornaram a regra institucional da nação. Num primeiro momento era surpreendente e até incompreensível ver mega empresários apoiando um zé ruela para ser presidente de uma nação. Mas ao se observar os rios de dinheiro que foram drenados da máquina pública, logo se compreende que os objetivos nunca foram lícitos.

Agora, o que a nação precisa fazer? Proteger as mega empresas responsáveis por realizar os grandes projetos de estrutura da nação? Ora, todos sabemos que estamos em 2015 sobrevivendo com a estrutura que recebemos em 1985, com 30 anos de remendos. Ninguém está construindo estrutura, não há o que se proteger. Ao contrário, o dinheiro do BNDES está sendo utilizado para a construção de infraestrutura FORA DO BRASIL.

O que precisamos é que os bandidos sejam presos, que as empresas que participaram dos roubos aos cofres públicos tenham os seus dirigentes presos com seus bens pessoais arrestados e leiloados para repor ao menos um pouco do dinheiro do povo, e que as empresas deles respondam civilmente pelos ilícitos até a exaustão do último centavo roubado.

Aí eu digo que quem realiza as obras de estrutura não são as mega empresas – são sim os engenheiros, os administradores, os peões, que continuarão aqui após a extinção das empresas super especializadas em assalto aos cofres públicos.

Um novo sistema de pregões e licitações pode sim prever financiamento estatal para a constituição de patrimônio para novos empreendedores que demonstrem capacidade técnica para a execução de obras públicas, até mesmo para a aquisição de equipamentos. As regras atuais impõe que a empresa demonstre primeiramente TER os equipamentos necessários para a realização da obra, o que apenas garante o cartel.

Levaremos DÉCADAS para limpar a máquina pública de todo o lixo que foi lá enfiado pelo PT e outros partidos, em negociatas no congresso nacional. Para começar a limpeza, é necessário se extinguir IMEDIATAMENTE, e com efeito retroativo, todos os cargos comissionados, fazendo com que só funcionário concursados e de carreira cheguem aos cargos de direção. O problema é que não é só o Poder Legislativo que está na posse destes cargos, o grosso do poder legislativo recebeu poderes de nomeação de cargos, que foram loteados em negociatas muito mais sujas do que Mensalão e Petrolão juntos. Então será muito difícil conseguirmos leis federais que contrariem estes interesses espúrios.

Esta é apenas uma das facetas da falência da coisa pública, da res publica, da Republica.



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